Finalmente chegou a hora de escolher qual curso
fazer e, consequentemente, a carreira. Falando assim parece tão simples, não é
mesmo? O que muita gente não sabe é o martírio que muitos estudantes enfrentam
ao se deparar com essa questão.
Definir tão jovem a profissão que deseja seguir o
resto da vida não é tão simples quanto parece. Há aqueles estudantes que já
possuem isto definido desde muito cedo, por se espelharem na carreira dos pais
ou mesmo por já se identificarem como a atuação do curso. Contudo, é bem comum
que outros tantos fiquem em dúvida e, até mesmo, angustiados com a decisão que
precisa ser tomada.
Para facilitar e tornar esse momento menos
angustiante, separamos algumas dicas para escolher qual faculdade fazer.
1- Separe os cursos que mais se
identifica
Geralmente, o vestibulando já tem algumas opções de
cursos em que demonstra estar mais interessado. É importante identificar a
quais áreas eles pertencem, se de Ciências Exatas, Humanas, Sociais Aplicadas, Artes e Linguagens, Engenharia e Tecnologia, etc.
Posteriormente, para tirar a dúvida de vez, o
estudante deve listar todos eles, apontando os prós e contras que, ao seu ponto
de vista, possuem.
A partir daí você já poderá notar se tem alguma
preferência e continuar o seu filtro, dentro das grandes áreas.
2- Pesquise sobre a atuação do curso no
mercado de trabalho
É interessante após este filtro que o estudante
busque saber mais sobre como é a atuação de cada um desses cursos após
finalizado, ou seja, a atuação e aplicabilidade dos mesmos no mercado de trabalho.
O que se faz, onde estão concentradas as melhores vagas, a média salarial,
carga horária, leque de áreas de atuação e etc, são alguns dos itens
importantes de serem pesquisados.
3- Teste vocacional
Tradicional ferramenta utilizada a fim de facilitar
a escolha do curso, o teste vocacional é aquele formado por várias perguntas
objetivas que têm como intuito apontar as possíveis áreas de atuação que o
estudante deverá seguir.
Apesar de bastante utilizado, até mesmo por
profissionais de educação, sua aplicabilidade tem estado em baixa.
Profissionais da área apontam o resultado do teste como impreciso, o que pode
confundir ainda mais o vestibulando.
Mas mesmo assim vale a tentativa, já que alguns
estudantes apontam o teste como eficaz no auxílio à escolha de qual faculdade
fazer. Estes testes podem ser feitos em consultórios de psicólogos ou nas
próprias escolas, com o devido acompanhamento pedagógico.
4- Conversar com familiares
Apesar de muitos vestibulandos acreditarem que a
família só poderá atrapalhar “se metendo” na escolha do curso que deseja fazer,
é importante levar em consideração o que os pais têm a dizer. Tirar dúvidas,
conversar com quem tem mais experiência e compartilhar as angústias podem
tornar esta fase menos tensa.
No entanto, a família deve ser neutra e não
influenciar na escolha. É preciso que o estudante se encontre, se identifique
com o curso pretendido, até para não se tornar futuramente um profissional
frustrado e infeliz com ramo que atua.
5- Gastos
O vestibulando no momento em que está decidindo a
opção do curso também precisa avaliar quais as instituições de ensino superior
oferecem a graduação desejada.
Pode ocorrer do curso pretendido não ser ofertado
em instituições públicas, somente em faculdades pagas. Então, é necessário
verificar valores, se ele (e a família) possuem recursos para custear os
gastos, se há oferta de bolsas ou de programas de financiamentos, como o ProUni e Fies, para que estes itens não sejam empecilhos lá
na frente.
6 - Localização
Outro fator que deve ser pesado no momento da
escolha do curso é a localização, principalmente se a faculdade ficar em outra
cidade. Vou precisar me mudar? Quanto tempo leva da faculdade até minha casa?
Quanto custa o transporte? É seguro? Isso tudo pesa na hora de tomar uma
decisão tão importante.
7 – Credibilidade e renome
Este item tem um peso grande na hora de decidir a
faculdade ideal. Dependendo do reconhecimento e tradição da instituição, vale a
pena alguns sacrifícios para frequentar as aulas. É o caso, por exemplo, das
universidades federais, que atraem estudantes até de outros países.
Analise a qualidade do curso, o corpo docente
(quantidade de professores com mestrado ou doutorado), se a faculdade possui
pesquisas e programas de pós-graduação, tudo isso interfere no seu aprendizado
e na qualidade do seu diploma.
Mas lembre-se: somente você poderá tomar a decisão.
E temos a certeza de que terá sucesso na escolha sendo auxiliado pelas nossas dicas.
Estamos na torcida. Boa sorte!
Fonte: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/orientacao-vocacional/qual-faculdade-fazer-aprenda-como-escolher-curso-ideal.htm